A Polícia Federal vai convocar mais prefeitos e ex-prefeitos piauienses para prestar depoimento no inquérito que apura os crimes praticados pela organização criminosa acusada de desviar cerca de R$ 20 milhões em recursos da saúde e da educação em 12 municípios do estado. A deputada estadual Ana Paula (PMDB), assessores e familiares dos prefeitos e ex-prefeitos presos anteontem, além de outros empresários e servidores públicos citados pelos acusados que estão detidos também serão chamados a depor.
No total, mais 50 pessoas, aproximadamente, serão chamadas pela PF para depor nos próximos dias. Além dos prefeitos e ex-prefeitos, empresários, assessores e funcionários de órgãos públicos, a PF vai chamar agiotas que teriam recebido dos prefeitos e ex-prefeitos dinheiro público em pagamento de empréstimos a juros feito por eles aos gestores. Também estariam na relação servidores do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A Polícia Federal já está colhendo desde anteontem os depoimentos dos 30 acusados presos na Operação Geleira, entre eles sete prefeitos e dois ex-prefeitos municipais. A operação foi montada pela PF, em conjunto com o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União, para desarticular uma rede criminosa composta por prefeitos, ex-prefeitos, servidores públicos e empresários acusados de desviar recursos públicos através de notas fiscais frias emitidas por empresas fantasmas e escritórios de contabilidade.
A ação mobilizou 325 policiais federais de vários estados e 28 servidores da CGU. Ao todo, foram cumpridos 84 mandatos de busca e apreensão e 30 mandatos de prisão temporária. O delegado chefe da Delegacia de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal no Piauí, Vanderlyer Gomes de Lima, disse ontem que serão convocados os prefeitos das cidades onde a operação executou mandados de busca e apreensão e cujos gestores não tiveram mandados de prisão expedidos: são os prefeitos de Marcos Parente, Amarante, Várzea Branca e Floriano.
Ele observou que o prefeito padre Herculano Negreiros (PT), de São Raimundo Nonato (onde a operação também foi executada), está fora da lista de convocação da PF. "Não há nada contra ele. Há, sim, contra ex-prefeitos da cidade", explicou, sem adiantar quem seriam os "ex-prefeitos". Segundo Vanderlyer Gomes, pelo menos por enquanto não há risco de prisão dos prefeitos e ex-prefeitos que serão convocados para depor. "Esses prefeitos ou ex-prefeitos não serão presos, porque não foram expedidos mandados de prisão contra eles. Mas serão intimados a depor e poderão ser indiciados pelos mesmos crimes que aqueles que estão presos", observou o delegado.
No total, mais 50 pessoas, aproximadamente, serão chamadas pela PF para depor nos próximos dias. Além dos prefeitos e ex-prefeitos, empresários, assessores e funcionários de órgãos públicos, a PF vai chamar agiotas que teriam recebido dos prefeitos e ex-prefeitos dinheiro público em pagamento de empréstimos a juros feito por eles aos gestores. Também estariam na relação servidores do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A Polícia Federal já está colhendo desde anteontem os depoimentos dos 30 acusados presos na Operação Geleira, entre eles sete prefeitos e dois ex-prefeitos municipais. A operação foi montada pela PF, em conjunto com o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União, para desarticular uma rede criminosa composta por prefeitos, ex-prefeitos, servidores públicos e empresários acusados de desviar recursos públicos através de notas fiscais frias emitidas por empresas fantasmas e escritórios de contabilidade.
A ação mobilizou 325 policiais federais de vários estados e 28 servidores da CGU. Ao todo, foram cumpridos 84 mandatos de busca e apreensão e 30 mandatos de prisão temporária. O delegado chefe da Delegacia de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal no Piauí, Vanderlyer Gomes de Lima, disse ontem que serão convocados os prefeitos das cidades onde a operação executou mandados de busca e apreensão e cujos gestores não tiveram mandados de prisão expedidos: são os prefeitos de Marcos Parente, Amarante, Várzea Branca e Floriano.
Ele observou que o prefeito padre Herculano Negreiros (PT), de São Raimundo Nonato (onde a operação também foi executada), está fora da lista de convocação da PF. "Não há nada contra ele. Há, sim, contra ex-prefeitos da cidade", explicou, sem adiantar quem seriam os "ex-prefeitos". Segundo Vanderlyer Gomes, pelo menos por enquanto não há risco de prisão dos prefeitos e ex-prefeitos que serão convocados para depor. "Esses prefeitos ou ex-prefeitos não serão presos, porque não foram expedidos mandados de prisão contra eles. Mas serão intimados a depor e poderão ser indiciados pelos mesmos crimes que aqueles que estão presos", observou o delegado.
Fonte GP1
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